Trouxemos para o Blog um conteúdo exclusivo do Informativo Bem Viver, da Asbaf. Na edição de Abril/Julho, abordamos o mudança do sinal analógico de tv para o digital. Confira:
De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), até o final deste ano, cerca de 1,3 mil cidades já devem estar com o sinal analógico desligado. Em 2017, a nova tecnologia chegou a 306 municípios, beneficiando aproximadamente 72 milhões de pessoas. A conclusão desse processo em todo o país está prevista para 2023.
Mas afinal, qual a diferença destes dois tipos de sinais e o que muda com o novo sinal?
No geral, pode-se dizer que o sinal digital entrega imagem e som com mais qualidade do que o analógico, ainda que o antigo modelo tenha seus defensores. Mas a mudança para os sinais digitais não representa só o fim dos chiados e riscos na tela da TV. Na maioria dos países desenvolvidos em que a transição já aconteceu, ela possibilitou uma significativa melhora nos sistemas de telecomunicações internas, já que os sinais analógicos ocupam mais espaço e passam menos informação.
Para receber o sinal digital, a sua TV deve possuir um conversor. Os aparelhos de TV fabricados depois de 2010 vêm com o conversor embutido. Você deve conferir no menu de sua TV, no manual de instruções ou com o fabricante. Se você possui uma TV de tubo, é necessário adquirir um conversor, pois esse tipo de televisão não recebe sinal digital. Caso seu aparelho seja de LED, LCD ou Plasma, verifique se ele possui o selo DTV. Se a resposta for positiva, basta conectar a antena à TV. Caso contrário, será necessário adquirir também um conversor.
O próximo passo é instalar uma antena UHF. Ela pode ser tanto interna, quanto externa ou ainda coletiva, no caso de condomínios. Se você mora em um, verifique se o seu condomínio já conta com uma antena digital ou opte por uma antena interna, que pode ser colocada no seu apartamento.